As esquisitices não param nas novas histórias do Batman

Tô ligado que não é bacana abrir uma página e ver isso... mas foi o melhor que conseguimos. Mentira.

Grant Morrison começou o rol de bizarrices nas histórias do Batman que na minha opinião começaram a deixar tudo muito tedioso. No início era legal, mas um Batman complexo de entender fica chato, a complexidade do Batman é legal quando há um caso enorme com diversos personagens envolvidos como em O Longo Dia das Bruxas, e não quando há uns 10 Robins e você já não sabe mais distinguir um personagem do outro porque perdeu duas edições. Pois bem, pulando o período da morte do Batman que já passou faz um tempo, nos últimos anos dos Novos 52, vilões "novos" e sem carisma surgiram, o Coringa perdeu a cara, voltou, spoilers foram liberados pela própria DC para que vendesse mais, Damian morreu por causa de um clone esquisito e ainda tem mais pra rolar.

Primeiramente algo que foi notícia há um bom tempo, mas não tive tempo de postar. A Carrie, menina loira que foi Robin na história O Cavaleiro das Trevas de Frank Miller (mostra um futuro do detetive onde os heróis foram proibidos pelo governo) apareceu em Batman &Robin #19. Essa Carrie seria uma amiga do Damian, que morreu, e apareceu vestida de Robin. Leia o que o roteirista Pete Tomasi disse:

"Ela é uma estudante universitária, muito valente, que fala o que pensa. Não é uma Robin de mundo alternativo, é simplesmente uma menina chamada Carrie Kelley, a gente vai descobrir que ela conhecia o Damian. Assim que você abrir a revista, sem estragar a surpresa, vai ver que ela não é 'a nova Robin' (...) Mas se quer saber quanto tempo ela vai ficar por aí, digamos que é beeem mais que só uma edição. Tenho planos para Carrie que vão longe no futuro."

Junto ao Coringa descarado e a morte do Damian, pra mim isso é mais uma estratégiazinha pra eles venderem mais fazendo pouco. Caso você não entenda a minha insatisfação, essa personagem fazia parte de uma história futurística onde Batman está bem velho, tem nada a ver usar o visual dela atualmente, é só pra fazer polêmica mesmo.

O outro "DUH", é um velho tabu dos gibis que nunca funcionou, já o mencionei várias vezes por aqui, herdeiros do Coringa. Pelo visto a ideia será trazida de volta nos Novos 52. No blog da DC, eles postaram a imagem abaixo, da rejeitada pelos fãs e roteiristas, filha do Coringa, com um visu bem diferente, inclusive vestindo o rosto do pai que foi polemicamente cortado fora. 

Essa é uma personagenzinha bem complicada, depois de estrear começou um bagulho de que ela era na verdade filha de outros vilões, depois era um et transformo, aí era filha do Palhaço mesmo, depois virou heroína (com nome de Arlequina, pra deixar tudo mais confuso). Veremos o que será dessa nova versão, há sempre uma nova oportunidade para abordar bem uma filha do Coringa, que na minha opinião, pode gerar excelentes histórias, mas do jeito que anda a situação, aposto que será mais uma série de aventuras decepcionantes. Eles ficam apresentando "novos personagens", mas é sempre uma outra versão do Batman, outra versão do Robin, outra versão do Coringa, pra mim já encheu o saco. Nunca vi surgirem tantos Robins diferentes em tão pouco tempo!

Há alguns anos atrás esse foi o Batman de Zur En Arrh, ele atacava os criminosos com um taco de beisebol. E tinha gente que achava isso ruim... essas histórias até que eram legais, até que pra variar, Morrison cagou o final.